31/5/2011
Pessoalmente, representando o Sinteps, falei com o governador sobre os problemas que a categoria vem enfrentando nos últimos anos. Falei dos péssimos salários, falei da evasão dos professores e funcionários, falei da falta de benefícios, falei que algo precisaria ser feito com urgência. Isso aconteceu em 4 de abril, dias após protocolarmos a Pauta de Reivindicações da Categoria junto à Prof. Laura Laganá, Diretora Superintendente do Ceeteps, e 4 dias após entregarmos a mesma pauta ao então Secretário de Desenvolvimento (adjunto) Pedro Jehá. Como ambos foram enfáticos em dizer que não haveria reajuste salarial, apenas um novo plano de carreira, falamos com o governador, que é quem tem a palavra final no governo.....
O governo manteve-se surdo até que, no dia 10 de maio de 2011, a Assembleia Geral da categoria deflagrou a greve geral. Bastaram dois dias para o governo anunciar um reajuste salarial de 11%. Mínimo, irrisório e aviltante frente à realidade da categoria, sem reajuste salarial desde 2005.
Iniciada a greve, o governo chamou o Sindicato para a apresentação das reivindicações, no dia 18/5. Fomos. Falamos, ouvimos e argumentamos. Nada resolvido.
Fomos de novo, dois dias depois, e apresentamos alternativas. O governo disse não.
Voltamos no mesmo dia, com a categoria em greve, numa tentativa de que mais vozes fizessem o governo ouvir. Inútil. Manteve-se surdo.
Aí o governo resolveu conversar com ele mesmo. Talvez tenha ouvido (com dificuldade) a ideia do Sindicato e transformou-a, criando a “gente diferenciada” no CEETEPS: Os que têm mérito e os que não têm, para tentar dividir a categoria.
E, nesse processo todo, a Diretora Superintende foi para o exterior, a trabalho, entendendo mais importante o que tem lá fora do que os trabalhadores da instituição que administra. Emudecida há anos, vendo a instituição sofrer com uma expansão não planejada, na qual os recursos são escassos e os trabalhadores não são valorizados. Ficou muda na hora errada e, quando abriu a boca, era melhor ter se calado....
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É, infelizmente temos este probleminha de salário, mas não é nada... Se comparado aos salários deles, ÓBVIO!
ResponderExcluirVamos falar com o titio Alckmin?
Toma o twitter dele:
@geraldoalckmin_ e @redealckmin
Sou funcionário, apoio a causa mas não entrei na Greve, pelos alunos.